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terça-feira, 30 de abril de 2013

Imperdível: Conceição Evaristo no Sarau Bem Black - BA


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Novo edital do IPHAN apoiará projetos voltados à cultura afrodescendente

O Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial deverá ser relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes localizadas no Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) lança edital para seleção de projetos com a finalidade de apoiar manifestações e práticas culturais relativas ao patrimônio imaterial de populações afrodescendentes. As atividades dos projetos deverão envolver ações de mapeamento, pesquisa, produção bibliográfica e audiovisual; ações educativas, formação, capacitação e transmissão de saberes; apoio à organização e à mobilização comunitária, à promoção da utilização sustentável dos recursos naturais, entre outras que se relacionem ao universo da música, canto e dança e contribuam para a continuidade da existência de bens culturais imateriais e/ou para a gestão participativa e autônoma da preservação de práticas tradicionais referenciais de comunidades afrodescendentes no território brasileiro.
A realização do Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes localizadas no território brasileiro integra a participação do Estado brasileiro no âmbito do projeto Salvaguarda do patrimônio cultural imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes na América Latina, proposto pelo Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da América Latina (CRESPIAL), Centro de referência 2 da UNESCO, do qual participam 13 países da América Latina e Caribe, comprometidos com a execução de experiências‐piloto de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial afrodescendente em suas abrangências nacionais.
O tema selecionado - Música, canto e dança de comunidades afrodescendentes - delimita o universo de bens culturais que poderão ser objeto do projeto, mas não estabelece a quantidade máxima de bens e nem a obrigatoriedade de atendimento das três expressões citadas. No entanto, é necessário que o projeto envolva ações que articulem elementos da música, do canto e da dança ou de um desses aspectos de forma específica. Outra recomendação para esse edital é que projeto se desenvolva em comunidades de pequeno ou médio porte, localizadas em território específico, para garantir que a execução, acompanhamento e monitoramento do projeto sejam compatíveis com a sua natureza. Para outros esclarecimentos, os interessados podem procurar o Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/IPHAN) enviando e-mail para 
Desirée Tozi (desiree.tozi@iphan.gov.br) ou para Paulo Peters (paulo.peters@iphan.gov.br).

Anexos:


Mais informações para imprensa: 
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5526 / 2024-5527
www.iphan.gov.br www.facebook.com/IphanGovBr | www.twitter.com/IphanGovBr
www.youtube.com/IphanGovBr
 

"No outro lado do mar": ensaios preparatórios para a apresentação em Angola



A CIA DE TEATRO GENTE APRESENTA:
ESPETÁCULO
NO OUTRO LADO DO MAR...
DIREÇÃO - SUELMA COSTA

Cia de Teatro Gente representa Salvador,Bahia, Brasil no Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, em Angola.
O Festival irá acontecer de 16 a 30 de maio de 2013.
O maior festival internacional de teatro de Angola regressa e mantém a aposta na lusofonia: Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal estarão representados.


ENSAIOS PARA A ÁFRICA:

Sábados, dia 04 e 11 de maio, às 19:00 horas, na O.I.M - Oficina de Investigação Musical, do Mestre Bira Reis. Ensaio aberto do espetáculo No Outro Lado Do Mar...

Os ensaios é a preparação para viagem à Angola, onde a Cia de Teatro Gente irá representar o Brasil no Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, de 16 a 31 de maio de 2013.

O que? Ensaio aberto espetáculo No Outro Lado Do Mar...
Quando? Dias 04 e 11 de maio de 2013
Onde? O.I.M - Oficina de Investigação Musical - Mestre Bira Reis - Rua Portas do Carmo, 24 – Pelourinho (ao lado da Fundação Casa de Jorge Amado – Largo do Pelourinho).
Valor - Pague quanto quiser e contribua com a produção do espetáculo!
Patrocínio - Cia de Teatro Gente e O.I.M.
Apoios - Vocês.

http://www.youtube.com/watch?v=bchDmJ8ejeg&feature=youtu.be


-- O espetáculo
No outro lado do mar... 

“No domínio da expressão humana, o que é supérfluo cai, desde o momento em que se encontra diante do silêncio questionador. É com efeito no silêncio, que não recusa os benefícios da reformulação, que a escuta sensível permite ao sujeito ao sujeito desembaraçar-se de seus ‘entulhos’ interiores.”
René Barbier

Um espetáculo que tem como base elementos da pesquisa-ação (escuta sensível, multireferencialidade, implicação e vazio) e como plástica elementos da dança-teatro ( equilíbrio/desequilíbrio, distribuição de peso), ese define como uma vivência cênica pós-dramática.
Dois atores,negros, um homem e uma mulher, em meio a um deserto branco, árido e cristalizado. Um chão constituído de sal grosso, com algumas protuberâncias, representando o outro lado do mar dos personagens. Um lugar sem referências, sem conforto, sem limites. A luz, que varia, na maior parte do tempo, entre cores frias, traz o azul e o verdeazul das profundidades do mar. E, em um único momento, surge um âmbar, que se aproxima do amarelo, para aquecer as tão desconfortáveis almas.
“No outro lado do mar...” tem um perfil filosófico e poético, cria imagens sonoras e visuais que se desmancham no nada. Convida-nos a experienciar questões ligadas a acontecimentos históricos da humanidade e acontecimentos atemporais de nossas próprias vidas. O tema morte, nos leva e nos traz como as ondas do mar. Vemo-nos em pleno tsunami do Japão ou da Indonésia, nos sentimos na pele dos escravos negros levados de África para o Brasil nos séculos passados. Percebemo-nos refletindo a nossa própria existência, nos transportamos para cada pós-guerra em seus grandes cemitérios onde se vê mortos e vivos enterrados. E saímos dele (do espetáculo) mais conscientes de nossa humanidade.

Texto: José Mena Abrantes
Atores: Ana GanzuáEverton Machado
Direção: Suelma Costa
Ass. de direção: Aldren Lincoln
Direção musical: Bira Reis 
Músico: Marcos Antonio Costa (Marquinho Black), Victor Kizza.


Sinopse
 “No outro lado do mar...” Lugar no qual a existência se revela para um ser humano e o desloca para o centro do movimento. Nele, passado presente e futuro se encontram. O masculino e o feminino se olham, se contestam, se questionam num jogo de equilíbrio/desequilíbrio, silêncio/revelação; numa busca por novos olhares que substituam conceitos e atitudes inadequadas ao novo começo.
Este lugar pertence ao mundo da vida ou ao mundo da morte? É uma dúvida que permanece.

O autor
Um olhar sobre José Mena Abrantes...

Encenador, poeta, teórico do Teatro Angolano, dramaturgo... Mena Abrantes cria com as suas palavras imagens arquetípicas que compõem estruturas mitológicas atemporais, e traduzem sentimentos e experiências humanas profundas. Sua dramaturgia abre espaço à livre criação quando trata de questões relacionadas ao ser – no si mesmo e no mundo.
É um autor heterogêneo com mais de vinte obras publicadas. E com um estilo que se atualiza a cada fase da sua escrita.
A diretora
Suelma Costa é diretora teatral formada pela Universidade Federal da Bahia-Brasil. Desde 2008, pesquisa cenicamente a dramaturgia de José Mena Abrantes. Trabalho com a Cia de Teatro Gente, e com este grupo montou “Amêsa” e“No outro  lado do mar...”. Depois, no interior da Bahia, integrou o Grupo OPECADO, e neste, realizou seus primeiros experimentos como atriz em “A Órfã do Rei”. Atualmente está a criar uma unidade de pesquisa e formação para atores (“NaheBitiBo’ot”) na qual desenvolve “Observatórios etnoculturais”.

A Cia

A Cia de Teatro Gente há doze anos vive o ofício de um teatro de investigação, agitando sombras nas quais a vida nunca deixou de fremir.
Acreditamos em um teatro que não está em anda, mas que se serve de todas as linguagens – música, dança, circo, artes visuais, gestos, sons, palavras, fogo, água, tecnologia, artesanato, magia, mistérios, impactos – Uma Cia que se encontra exatamente no ponto em que o espírito de um teatro/linguagem/estética conduz a produzir suas manifestações.
O perfil do ator da Cia de Teatro Gente é de um artista investigador, que lança mão das convenções do teatro psicológico, moral e social e mergulha no perigo, em uma poesia muito difícil e complexa reveste-se de múltiplos aspectos: em primeiro lugar, os de todos os meios de expressão/linguagens utilizáveis em cena, como música, dança, artes visuais, pantomima, mímica, gesticulação, entonação, arquitetura, iluminação e cenário.
Na medida em que se tornam capazes de aproveitar as possibilidades físicas imediatas que a cena lhe oferece, para substituir as formas imobilizadas da arte para formas vivas e ameaçadoras, através das quais o sentido da magia cerimonial pode encontrar, no plano do teatro uma nova realidade na medida em que se deem àquilo que poderia chamar de tentação física da cena.
Nas experimentações cênicas da Cia: "Barrela", "Uma Mulher Vestida de Sol", "Amêsa", "Outra Vez", "O Dia de Sara", "Fragmentes", "Devir – Espíritos Livres (pesquisa), "No outro lado do mar..." e "Lucas Dantas - Um Herói de Búzios", nas oficinas, nos colóquios e fóruns, e no FESTG - Festival de Teatro Gente, o desejo dos integrantes da Cia é promover invenções de formas, deslocamento de significações e impressões. Tudo o que há no amor, no ciúme, na guerra ou na loucura nos deve ser devolvido pelo teatro. Pois não é possível continuar a prostituir a ideia de teatro, que só é valido se tiver uma ligação mágica, atroz, com a realidade e o perigo.

 Prêmios:
• Prêmio Braskem 2006 na categoria Melhor Ator Coadjuvante para Everton Machado;
• "Indicação" Prêmio Braskem 2006 na categoria Melhor Espetáculo
• Festival Ipitanga de teatro nas categorias Melhor Ator Coadjuvante para Everton Machado e
Revelação para Tânia Toko, pela preparação corporal.
• Festival Ipitanga de Teatro 2009 – Espetáculo AMÊSA – Prêmios de Melhor Atriz para Heloisa Jorge, Texto para José Mena Abrantes e Iluminação para Everton Machado.

Eventos:
• Apresentação única do espetáculo BARRELA na Sala Principal do TCA – Projeto Domingo no TCA
• Recepção à ARIANO SUASSUNA no OTHON PALACE HOTEL  - FACULDADE DOM PEDRO
• 09 Apresentações em Angola – Luanda – Espetáculo AMÊSA. Convidado pelo Autor José Mena Abrantes.

Festivais:
• Festival de Teatro de Curitiba – BARRELA – 2007 / AMÊSA e FRAGMENETES - 2009
• Festival Ipitanga de Teatro – BARRELA – 2007/ AMÊSA e FRAGMENETES – 2009
• Festival Cena Baiana Ceará e Maranhão 2009 – Espetáculo AMÊSA

EDITAIS:
• MINC – Edital de Intercâmbio – 2007 e 2009 – Passagens Festival de Curitiba
        • Edital Quintas do Teatro – Apresentação única de BARRELA
       • Calendário de Apoio FUNCEB – Cia de Teatro Gente no Festival de Curitiba 2009
       • Edital de Circulação de Teatro – FUNCEB – BARRELA
      • Edital Tô no Pelô – FUNCEB – 04 apresentações de BARRELA no Pelourinho
  
Ficha técnica

Direção e adaptação  de Suelma Costa 
Ass. de direção de Aldren Lincoln
Texto de José Mena Abrantes
Interpretação de Ana Ganzuá e Everton Machado
Direção Musical - Bira Reis
Músico - Marquinhos Black e Victor Kizza
Iluminação - Aldren Lincoln e Everton Machado
Cenário de Ana Ganzuá e Suelma Costa
Operação de Luz e Fotografia - Aldren Lincoln
Produção - Cia de Teatro Gente
Realização - EAG - Escola de Arte Gente/Cia de Teatro Gente

quarta-feira, 10 de abril de 2013