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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Show gratuito de Clécia Queiroz, no Pelourinho - BA

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Durante sete dias (23 a 29 de outubro/2010), Salvador recebe grupos culturais, pesquisadores e gestores públicos para celebrar e discutir políticas de promoção da diversidade. O evento acontece em vários pontos do Pelourinho, especialmente em suas ruas e na Praça das Artes, como parte integrante da programação cultural da região.
Clécia Queiroz vai estar apresentando o show Samba de Roque dentro do evento, dia 28/10 às 19h, na Praça das Artes.  No mesmo dia teremos a apresentação do mestre Bule-Bule e o grande Samba Chula Filhos da Pitangueira.
Esperamos você por lá. Venha sambar com a gente!

SHOW DE CLÉCIA QUEIROZ - 28 DE OUTUBRO (QUINTA-FEIRA) - ÀS 19h - PRAÇA DAS ARTES - PELOURINHO - EM CIMA DO ESTACIONAMENTO WELL (Grátis)
 
INFORMAÇÕES:
Janaina Costa
www.comunicacaojanainacosta.blogspot.com
Produção Clécia Queiroz
71 - 92792763 / 88329352

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Espetáculo "Ancestralidade", em Santo Amaro - BA

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Na nossa cultura muitas vezes nós nos esquecemos de celebrar a memória, daqueles que mesmo afogados no mar de dor, não deixaram de semear sabedoria e conhecimento.  Mas quando falo de celebração não estou me referindo diretamente a culto religioso, nem estou falando de uma festa...  Refiro-me a um tipo de celebração que se faz no silêncio da noite ou no calor do sol do meio dia, por exemplo. Celebro a memória dos meus antepassados quando entro na roda de samba , quando canto um lamento, quando eu como vatapá, quando eu toco tambor,quando choro em silêncio, quando tranço os meus cabelos e quando eu olho o mar dançar  e cantar para mim.
No dia 05 de novembro estaremos no teatro Dona Canô cantando, dançando, falando e expressando de todas as formas a nossa ancestralidade.  O grupo de dança Equilíbrio, o grupo de rap Conexão Virtude a cantora Inaura, o dançarino Léo Araújo e a Banda de Meninos de Fé prepararam um espetáculo cheio de encanto e magia.
O QUÊ? Ancestralidade - um espetáculo que une a dança, música e o teatro para falar um pouco sobre a herança cultural dos nossos antepassados.
ONDE?  Teatro Dona Canô(Santo Amaro-BA)
QUANDO? 05 de novembro de 2010
QUE HORAS?  Das 20:00 às 21:00 horas
QUANTO? R$ 4,00(quatro reais) inteira e R$ 2,00( dois reais) meia entrada, mas estamos com uma promoção onde todos poderão pagar meia entrada. 
 
O ESPETÁCULO ANCESTRALIDADE SERÁ APRESENTADO PELO GRUPO DE DANÇA EQUILÍBRIO  COM PARTICIPAÇÃO DE INAURA, LÉO ARAÚJO, DA BANDA MENINOS DE FÉ e DO GRUPO CONEXÃO VIRTUDE.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Leitura dramática apresenta obra inédita de Soyinka

Escritor nigeriano ainda é desconhecido no Brasil


“Ópera da malandragem”, texto inédito do escritor nigeriano Wole Soyinka, Nobel de Literatura, ganha leitura dramática no Teatro Martim Gonçalves na próxima terça-feira (dia 26 d outubro), às 18h, com entrada franca. Apesar de ser respeitado no mundo inteiro e ter ganhado um Nobel em 1986, Soyinka continua inédito no Brasil. Mas um projeto conjunto do Instituto de Letras e da Escola de Teatro da UFBA vai por fim a esse ineditismo a partir da realização da leitura dramática do texto Opera Woniosi, que ganhou o título em português de “Ópera da malandragem”. A direção da leitura será de Paulo Dourado e tem no elenco nomes como Frank Menezes, Mariana Freire, Sérgio Guedes, Daniel Rabelo, Elmir Mateus, Psit Mota e Urias Lima. Ao todo, são 28 atores e mais dois percussionistas-estudantes da Escola de Música da UFBA, Anderson Pitti e Nielton Marinho.

A equipe de tradutores foi coordenada pela Prof. Silvia Anastácio, do ILUFBA, e o trabalho durou mais de um ano. Ópera da Malandragem é uma releitura do original de B. Brecht “A ópera dos três vinténs”, que foi transposto para uma realidade nigeriana de corrupção e deslumbramento do colonizado diante do colonizador. O malandro Macknavalha casa-se com a filha do chefe dos mendigos e a partir daí é revelada toda uma rede de corrupção que vai até o Imperador em vias de ser coroado. A leitura terá transmissão pela Web Rádio da Escola de Teatro, no endereço www.radio.teatro.ufba.br.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Espetáculo Iauretê - BA

Grupo de Teatro Palmares Iñaron & Oficina de Investigação Musical apresentam:             
                                                                                                                                                
                          
                                   Confira o nosso blog: www.palmaresinaron.blogspot.com

IAURETÊ
O grupo de Teatro Palmares Iñaron comemora 33 anos de história com a montagem do espetáculo IAURETÊ. A peça é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e da obra literária Maíra de Darcy Ribeiro e  cruza as histórias de dois personagens: Oxim um místico caboclo onceiro, interpretado por Victor Kizza (Barrela, Uma Mulher Vestida de Sol)  e Mehín Índio que ganha vida com a interpretação de Maria Janaína (Água que Lava Alma) e revela a ancestralidade e os impactos da civilização nos povos indígenas brasileiros. IAURETÊ é adaptado e dirigido por Lia Spósito (Macunaíma, Cangaço, O Trem Baiano) e ainda conta com a direção musical de Bira Reis e a orientação artística de Antônio Godi.

O espetáculo IAURETÊ realiza-se no Espaço Cultural Oficina de Investigação Musical - O.I.M localizado na Rua Portas do Carmo, 24 - Pelourinho (ao lado da Casa de Jorge Amado) no Largo do Pelourinho. A temporada da peça no Centro Histórico se estende até o final do mês de outubro, realizando apresentações todas as quintas-feiras de outubro (14, 21 e 28/10) sempre às 20 horas.
 
A partir do dia 05 de novembro o espetáculo IAURETÊ iniciará sua temporada no Teatro SESI Rio Vermelho todas as sextas-feiras (05, 19, 26/11 e 03/12) 20 horas até o dia 03 de dezembro (exceto 14 de novembro que o grupo estará cumprindo agenda de viagem).
                        
 Confira o nosso blog: www.palmaresinaron.blogspot.com

Ficha Técnica
Texto: IAURETÊ (Adaptação das obras; Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e Maíra de Darcy Ribeiro)
Adaptação e Direção: Lia Spósito
Elenco: Maria Janaina e Victor Kizza
Orientação Artística: Antônio Godi
Direção Musical e Multimídia: Bira Reis
Percussão: Quiones (Zorival Santos)
Produção Executiva: Victor Kizza
Assistente de Produção: Heloisa Jorge
Iluminação: Everton Machado
Assistente Técnico: Nildo
Fotografia: Aldren Lincoln
Programação Visual: Letícia Martins

Divulguem!


Victor Kizza
(71) 9188-3292
 Palmares Iñaron - Teatro Étnico
www.palmaresinaron.blogspot.com

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mostra presta homenagem o ator Mário Gusmão: “o anjo negro” do teatro e do cinema na Bahia - BA

Exibição de filmes com atuação do ator cachoeirano marca início das atividades do Cineclube Mário Gusmão nas cidades de Cachoeira e S.Félix.

A mostra Mário Gusmão: o anjo negro da Bahia apresentará, para o público de Cachoeira e S.Félix, entre os próximos dias 16 e 28 de outubro, com sessões gratuitas, uma parte significativa da atuação no cinema de um dos mais importantes atores negros da Bahia. A homenagem ao ator cachoeirano marca o início das atividades do Cineclube Mário Gusmão, projeto de extensão do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, que conta com o apoio das prefeituras de Cachoeira e S.Félix.

O Cineclube Mário Gusmão estréia, com esta homenagem, suas três sessões permanentes: as sessões Quartas Baianas e Cinema Brasil, que terão periodicidade semanal, sempre às quartas e quintas, às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, e a sessão Cine Paraguaçu Itinerante, realizada quinzenalmente, em praça pública, sempre numa localidade diferente dos municípios vizinhos de Cachoeira e S.Félix.

Para apresentar Mário Gusmão às novas gerações, o projeto Cine Paraguaçu Itinerante dá início às suas atividades, no próximo sábado, 16, na Praça da Aclamação de Cachoeira (Largo da Câmara Municipal de Vereadores), com a exibição do documentário “Mário Gusmão: O anjo negro da Bahia” (2006, 50 min.), de Elson Rosário, sobre a vida e obra deste ator, dançarino e coreógrafo que nasceu em Cachoeira, em 1928, e conquistou espaço no teatro, no cinema e na televisão nos anos 60 e 70, construindo uma trajetória de luta contra o racismo.

Na sessão oficial de abertura do Cineclube Mário Gusmão, no dia 20, às 19h30, no Centro Cultural Dannemann, será exibido, em parceria com o projeto Quartas Baianas, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), um dos mais belos filmes de Glauber Rocha, com fotografia colorida de Affonso Beato, e que deu notoriedade internacional a esse ator negro, homossexual, que morreu pobre, sem o reconhecimento em vida de sua importância para a expressão do negro nas artes dramáticas na Bahia e no Brasil.

“Mário Gusmão é o precursor de uma expressão negra no teatro e no cinema, ele veio antes do Bando de Teatro Olodum, foi o primeiro ator negro a ser formado pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia”, contextualiza o diretor de teatro, ex-diretor do Vila Velha, onde Gusmão atuou durante muitos anos, e atual secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles, que participará de debate com platéia após a sessão. Estarão presentes também os diretores Élson Rosário e José Umberto.
 
A sessão Quartas Baianas é realizada há seis anos na Sala Walter da Silveira, em Salvador, através de parceria entre a Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV) e a Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Dimas/Funceb), contribuindo para a difusão do cinema produzido na Bahia. Agora, chega também ao recôncavo baiano.

Na abertura da Sessão Cinema Brasil, no dia 21 (quinta-feira), às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, serão exibidos o curta-metragem “Troca de Cabeça” (1993), de Sérgio Machado, e o longa-metragem “O Anjo Negro” (1972), de José Umberto.

O primeiro traz Gusmão em um de seus últimos trabalhos no cinema, alguns anos antes de morrer, ao lado de outro grande ator negro, Grande Otelo, que se despede de uma impressionante trajetória no cinema nacional com este filme. Já em o “Anjo Negro”, um clássico do cinema marginal baiano e brasileiro, Gusmão está no auge de sua carreira, no papel do protagonista Calunga, um exu que se instala misteriosamente na sala de jantar de uma família patriarcal burguesa. O diretor José Umberto participará de debate após a sessão.

A mostra segue na semana seguinte, nos dias 27 e 28, às 19h30, no Auditório Fundação Hansen-Bahia, quando serão exibidos os filmes “O Caipora”(1963), de Oscar Santana, na sessão Quartas Baianas, e “Dona Flor e seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, na sessão Cinema Brasil. Filme realizado no contexto do ciclo baiano de cinema (1959-1965), dirigido pelo veterano produtor e diretor baiano Oscar Santana, que também participa de debate com a platéia, “O Caipora” traz Gusmão em sua primeira interpretação no cinema, na pele de um capataz. É uma de suas atuações mais destacadas e menos conhecidas.

Confira programação completa da mostra:

Mostra “Mário Gusmão: o Anjo Negro da Bahia”
de 16 a 28 de outubro

16/10 (sábado)
Sessão Cine Paraguaçu Itinerante |  Largo da Câmara Municipal de Vereadores de Cachoeira | 19h30.
Mário Gusmão: O Anjo Negro da Bahia (2006, 50 min, cor) de Élson Rosário .

Documentário sobre o ator cachoeirano Mário Gusmão (1928-1996).

20/10 (quarta)
Abertura oficial do Cineclube Mário Gusmão:
Sessão Quartas Baianas |  C. Cultural Dannemann |  19h30.
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969, 95 min, cor) de Glauber Rocha.

Mário Gusmão interpreta o personagem Antão, arquétipo da população negra no Brasil e um dos santos guerreiros do filme, pelo qual Glauber Rocha recebeu o prêmio de Melhor Direção em Cannes.

Após a sessão:

Homenagem ao ator cachoeirano Mário Gusmão com presença de familiares;

Debate com Márcio Meirelles (diretor de teatro, ex-diretor do Vila Velha e secretário estadual de Cultura), Élson Rosário (diretor do documentário Mário Gusmão: o Anjo Negro da Bahia) e José Umberto (diretor do filme O Anjo Negro).

21/10 (quinta)
Sessão Cinema Brasil |  Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
Troca de Cabeça (1993, 25 min, cor) de Sérgio Machado, e O Anjo Negro (1972, 80 min, cor) de José Umberto.

Um “cult” dos anos 90 em Salvador, Troca de Cabeça reúne dois dos mais importantes atores negros do cinema brasileiro: Grande Otelo e Mário Gusmão. Em O Anjo Negro, Gusmão é o protagonista, dando vida ao exu Calunga, um emissário negro que aparece misteriosamente e se instala na sala de jantar de uma família burguesa.
Debate após a sessão com o diretor baiano José Umberto.

27/10 (quarta)
Quartas Baianas | Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
O Caipora (1963, 120 min, pb) de Oscar Santana.

Primeira atuação de Mário Gusmão no cinema. O filme conta a história de um vaqueiro que é alvo de superstição popular e passa por um processo de conscientização que altera o destino de sua família.

Debate após a sessão com o diretor baiano Oscar Santana.

28/10 (quinta)
Sessão Cinema Brasil | Auditório Fundação Hansen Bahia | 19h30.
D. Flor e seus Dois Maridos (1976, 120 min, cor) de Bruno Barreto.

Adaptação do escritor Jorge Amado que tornou a atriz Sônia Braga mundialmente conhecida, trata-se de uma comédia apimentada que se passa nos anos 40 em Salvador. Até hoje é o maior sucesso de público do cinema brasileiro.


Quem foi Mário Gusmão?

Ator cachoeirano, nasceu em 20 de janeiro de 1928. Também era dançarino e coreografo, mas foi dentro das artes dramáticas que se tornou um dos atores mais importantes do Cinema Novo Brasileiro, participando de alguns dos mais emblemáticos filmes produzidos nesse período.

Depois de se formar pela Escola de Teatro da UFBA em 1960 - foi o primeiro ator negro formado pela recém criada instituição -, logo partiu para o cinema, atuando no filme O Caipora, de Oscar Santana, lançado em 1963, mas também teve diversas participações em peças teatrais, novelas e mini-séries de televisão.

Mário faleceu aos 68 anos, no ano de 1996, em pleno dia da Consciência Negra - 20 de novembro. Deixou uma vasta filmografia, composta por cerca de 16 obras, e que foram dirigidas por diretores como Glauber Rocha, Bruno Barreto, Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior e Sérgio Machado.
 
Contato:
Cyntia Nogueira – 9224-7890
(Profa. do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB e coordenadora do Projeto de Extensão Cineclube Mário Gusmão)