Um disco para ser sentido. Perfaz o caminho de uma justa homenagem ao grande Milton Nascimento na voz de ressonâncias da não menos grande Alaíde Costa - emprestando-se com alma a canções como Cais ( de morrer e viver ao mesmo tempo), Canção do sal, e com o próprio, em Viola violar. Talvez muitos atestem questões de idade e superação pelo fator tempo...Bobagens, meus filhos e minhas filhas, corram e comprem o disco...Ele me deu uma alegria de criança ao ouvir Alaíde ali no tempo dela cantando certeiramente. Sei que vou ouvir Bethânia sempre grandiosa até o fim e nas paradas do sucesso. Então, coloquem Alaíde nas paradas porque ela nos é um sucesso eterno.
Alaíde Costa
É só para falar em afinação e intensidade. Depois desfiar lembranças que nos inscrevem no universo sereno e belo de uma das maiores cantoras brasileiras, ultraveterana, e que ainda está em atividade e iluminando-nos com seu canto elegante e certeiro: Alaíde Costa. Uma voz de muitos significados, referências musicais históricas que tem no tempo o trunfo da consagração gerado pela experiência de uma senhora que começou a cantar aos 13 anos, nasceu em 1935, e ainda produz raridades sonoras com a voz de 74 anos. Mágica mulher deste lugar chamado Brasil.
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