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quinta-feira, 21 de abril de 2011

“Bença” um espetáculo do Bando de Teatro Olodum no Teatro Vila Velha no mês de maio - BA

 “Alguém que já viveu e que já acumulou experiências e ensinamentos tem a oferecer,
tem a dar. E também é um portador de toda uma história que foi acumulada.
Por isso que tomar bença significa receber a vibração positiva dessas pessoas.
A bença serve pra quem é abençoado; não pra quem põe a bença”,
Makota Valdina, educadora, religiosa e líder comunitária
 
O Bando de Teatro Olodum entra em cartaz, em maio, com BENÇA. O espetáculo instalação, que tem o patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, entra em cartaz a partir de 06 de maio, às 20h, no Teatro Vila Velha. O respeito aos mais velhos e ao tempo é o tema da peça que valoriza a memória cultural da população afro-brasileira. Em cena, os 17 atores e dois músicos contracenam com os depoimentos em vídeo os músicos Bule-Bule e Cacau do Pandeiro e as religiosas Dona Denir, Ebomi Cici, Makota Valdina e Mãe Hilza, figuras emblemáticas e guardiãs dessa cultura.
Em cartaz até 29 de maio, sempre às sexta e sábados, às 20h, e domingos, às 17h, BENÇA tem concepção e encenação de Márcio Meirelles. “Esse trabalho é um espetáculo instalação, que fomos descobrindo como fazer durante o próprio processo”, reflete Meirelles. “Agora estamos investigando essa relação de nossa dramaturgia com as novas tecnologias, usando os depoimentos, o audiovisual, o universo virtual como parte da narrativa cênica”, completa.  Os fragmentos de diálogos ganham corpo num palco com 20 metros de boca de cena com platéia de dois lados. Nesse espaço, as três projeções de vídeos simultâneas conduzem o espectador, que pode escolher qual deles acompanhar.
São sete temas principais que correspondem a sete diferentes blocos: Começo, Tempo, Mais Velhos, Respeito, Crianças, Morte e Fim. Meia hora antes do começo da peça, a ação já está em andamento – enquanto a platéia vai se acomodando, os atores, no tablado, cantam e tocam tambores e atabaques. Nos telões, imagens de atores negros que começaram a atuar antes de 1990, ano de surgimento do Bando de Teatro Olodum. Para completar, dois componentes do elenco filmam a entrada do público, com transmissão simultânea. A partir daí, a cada bloco dois atores se revezam na filmagem do próprio espetáculo.
Com linguagem contemporânea e não linear, a peça, ao falar dos mais velhos, trata a passagem do tempo como algo construtivo e enriquecedor. Não um tempo cronológico que simplesmente passa, mas o tempo das coisas, ou seja, ele é circular e traz benefícios.
“O tempo, pra cultura Banto, é muito profundo e envolve a formação de tudo, já que não é só o tempo do homem. É aí que entra a ancestralidade. Quando se diz que os Orixás são ancestrais é porque eles vieram antes do ser humano, assim como a natureza veio antes do ser humano. Foram eles que possibilitaram o nascimento da vida humana e o seu desenvolvimento. A gente é o resultado de toda essa natureza criada antes e essa essência de ancestralidade, portanto, deve ser respeitada”, Makota Valdina
 
Com isso, a montagem também fala da importância de saber envelhecer bem. “Nas entrevistas, encontramos líderes que parecem resistir ao extremo e se mantêm vivos apenas esperando que alguém chegue para substituí-los. Isso resume bem o nosso trabalho de garimpagem do conhecimento – um conhecimento que não se encontra nos livros e que acaba se perdendo se não for repassado às vezes, fisicamente, para as novas gerações”, afirma a diretora de produção, Chica Carelli. Nesse sentido, “saber envelhecer bem” pode ser interpretado como aprender a entender, a dosar e a dominar o tempo. Na fala do cordelista Bule Bule, “quem sabe viver espera a morte com grandeza e produz bastante, até no último momento. Deixa um legado para se comentar e continua vivendo através da sua obra em outras matérias. Se for manso com o tempo, convive com ele e chega onde deseja”, diz o artista popular.
“Tem coisa na juventude que não consigo entender
Velho ninguém quer ficar
Novo ninguém quer morrer
A melhor coisa da vida é ficar velho e viver”,
Bule Bule
Para Cacau do Pandeiro, uma dos músicos mais virtuosos da Bahia, a morte é uma das etapas do processo natural da vida e deve ser encarada com alegria. “Quem parte cedo é porque não teve aquele merecimento de ficar velho e aí tem que morrer”, diz ele. O espetáculo mostra que o corpo físico desaparece e se transforma, mas que a essência de cada um é eterna.
Ao retomar o respeito aos mais velhos como uma necessidade, BENÇA fala também das crianças. “Na minha família, o reconhecimento do saber dos idosos sempre foi natural. Minha bisavó era a vedete da contação de histórias e todo mundo ficava quieto para ouvir”, diz o coreógrafo Zebrinha, que acaba de receber o Prêmio Branskem de Teatro pela coreografia de BENÇA. Ele complementa com um alerta: “os velhos precisam ser preservados mesmo como pessoas físicas”. De fato, o pensamento corrobora com a fala de Makota Valdina em um dos vídeos quando ela lembra que em tempos passados a relação com a antiguidade envolvia uma reverência mais forte. “Dá-se muito valor ao que é novo, ao que é moderno, mas o que é velho está ficando em desuso”, afirma a educadora.
Com essa energia ancestral de Orixá, tudo conspira a favor de uma justa homenagem à companhia negra mais popular e expressiva da história do teatro na Bahia.
O Projeto:
O espetáculo “Bença” faz parte de um projeto maior chamado “Respeito aos Mais Velhos”, que ganhou, há dois anos, o edital de manutenção de grupos e companhias de teatro e dança do Programa Petrobras Cultural. As cidades de Salvador, Ilhéus, Feira de Santana, Rio de Janeiro e São Luís do Maranhão receberam workshops de memória e identidade, dança, teatro e música com foco no resgate cultural e na sabedoria popular sempre abertos ao público. A mesma equipe que ministrava os workshops realizava as pesquisas e entrevistas mostradas em BENÇA, além de apresentar espetáculos do seu repertório. Já os seminários aconteceram em Salvador, com os seguintes temas: Patrimônio Imaterial, Quilombos Urbanos, História da Ocupação Territorial do Povo Negro e Registro de Memórias e Tradições.
NOVA TEMPORADA
O espetáculo BENÇA foi visto por 2.573 pessoas somente em sua temporada de estréia, em novembro de 2010. Depois se apresentou no Rio, no Espaço Tom Jobim. A peça, comemorativa dos 20 anos do Bando, gerou matérias em jornais e revistas locais e nacionais, e críticas elogiosas ao trabalho do grupo e à peça, além de receber quatro indicações ao Prêmio Braskem, a mais importante premiação do teatro baiano, nas categorias: Melhor Espetáculo, Melhor Diretor (Márcio Meirelles), e Categoria Especial com Jarbas Bitencourt, pela direção musical, e Zebrinha, pela coreografia.
Apesar de ter tido em torno de 100 por cento de sua platéia ocupada, muitas pessoas ficaram sem ver o espetáculo. Inclusive muitos daqueles que são detentores do conhecimento sobre os temas que são tratados na peça e que ajudaram na sua construção, como fonte de pesquisa.
Em maio, na nova temporada, o Bando e a Petrobras trarão convidados dos lugares que foram visitados com o projeto, onde foi apresentado o repertório e feita a pesquisa. Pessoas ligadas ao culto afro de importantes instituições religiosas de São Luiz do Maranhão, Ilhéus e Feira de Santana vão conferir o fruto do trabalho que ajudaram a construir. Estão sendo convidados também, dentro de uma cota de convites, pessoas do culto afro de vários terreiros de Salvador. A prefeitura de Cachoeira já garantiu a vinda da centenária Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, uma das mais importantes manifestações religiosas afro-brasileira. Outras prefeituras e instituições ligadas à cultura negra e aos mais velhos podem entrar em contato com o Bando.
Pensando nestes convidados especiais da plateia, o Bando apresentará BENÇA mais cedo aos domingos: às 17h, facilitando o deslocamento dos mais velhos. 
 
SERVIÇO
BENÇA
Estreia dia 06 de maio
Sextas e sábados, 20h / domingos, 17h ATÉ 29 DE MAIO
Os ingressos custam R$40 inteira e R$20 meia todos os dias.
Promoção
Os 50 primeiros ingressos, de cada sessão, serão disponibilizados a R$ 15 (preço único). Até 24h antes de cada espetáculo.
Instituições e escolas terão descontos na compra acima de 20 ingressos. Cada ingresso ficará no valor de R$ 15 (preço único).
 
Realização: Bando de Teatro Olodum e Teatro Vila Velha
Tel: 71. 3083-4607
E-mail: bando2@gmail.com
blog: www.bandodeteatro.blogspot.com

sábado, 16 de abril de 2011

GOC apresenta "A rima denúncia em Salvador" - BA

 (Clique na imagem para ampliá-la)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

5 anos do Hip Hop é comemorado com fim de semana dedicado especialmente a essa cultura

Batalhas de breakdance, oficinas e debates farão da programação do VIVADANÇA Festival Internacional Ano 5 dedicada às artes de rua
Trazer para um teatro uma cultura tipicamente de rua. Esse é o desafio do VIVADANÇA Festival Internacional Ano 5 no final de semana especialemente dedicado ao Hip Hop. A ideia é usar um espaço dedicado à artes tradicionais, como o teatro, para abrigar e reconhecer a importância da cultura de rua. Serão dois dias de programação intensa que buscam comemorar os 15 anos do Hip Hop na Bahia através de atividades que envolverão diversos aspectos dessa cultura.
A programação começa ainda antes do final de semana, no dia 21 de abril, às 13h, com as eliminatórias da batalha de breakdance, que serão realizadas no Teatro do IRDEB. Essa competição, que contará com jurados nacionalmente conhecidos na área do breakdance, visa escolher a melhor dupla estadual desse estilo. A final do concurso acontecerá no domingo, dia 24, às 14h, no Teatro Vila Velha.
Outras atividades relacionadas à cultura do Hip Hop completam o final de semana. A programação começa na manhã do sábado, 23 de abril, com as oficinas de breakdance, dj e grafitti e seguem pela tarde e noite com a transmissão ao vivo do programa de rádio Evolução Hip Hop que contará com a participação do rapper paulista DEXTER, ex-integrante do 509-E,e do grupo baiano Fúria Consciente, e uma Jam Session especial desse estilo musical. Ainda no sábado, às 14h, acontece a mesa redonda Hip Hop e Direitos humanos – Mudando as regras do jogo”, com participação do rapper paulista, DEXTER, ex-50E, e do militante do Movimento Negro e da Luta Anti-Prisional, Hamilton Borges e do Secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos,Almiro Sena. A mediação será do DJ Branco. Já no domingo, 24, o Teatro Vila Velha recebe uma feirinha de artigos relacionados à cultura do Hip Hop e as semi-finais e final da 4ª Batalha de Break – Evolução HipHop toma conta do palco do teatro. Toda a programação é gratuita.

PROGRAMAÇÃO MOSTRA HIPHOP EM MOVIMENTO 2011


ELIMINATÓRIA DA 4ª BATALHA BREAK – EVOLUÇÃO HIP HOP
21 de abril | quinta-feira | 13h às 21h
Local:
 Teatro do IRDEB – Fim de Linha da Federação
Entrada: 1 kl de alimento não perecível
Jurados: B.Boy Banks (SP), Bboy Crazy Luffy (CE), BGirl Weedja (PE)
Discotecagem: DJ Bandido
Coordenação: B.Boy Ananias e Bgirl Tina (Independente de Rua)
Classificação etária: Livre
Crédito da foto: João M. Meirelle



OFICINAS GRATUITAS DE GRAFITTI, BREAK E DJ
Sábado | 23 de abril | 9h às 12h.
Local:
 Sala João Augusto, Sala 2 e Passeio Público – Teatro Vila Velha
Oficineiros:
- Graffite: Lee 27
- Break: B.boy Ananias
- Dj: Dj Môpa
-Classificação etária: Livre
Crédito da foto: Dj Branco


MESA REDONDA: “HIP HOP E DIREITOS HUMANOS”

Sábado| 23 de abril | 14h às 16h30.
Local: 
Teatro Vila Velha
Entrada: Franca
Tema da mesa:
 “Hip Hop e Direitos Humanos – Mudando as regras do Jogo”
Palestrantes: Dexter (SP– Rapper, ex-integrante do grupo 509-E, Drº Almiro Sena, Secretário de Justiça Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, eHamilton Borges – Militante do Movimento Negro e da Luta Anti-Prisonal.
Mediação: DJ Branco – Coordenador da Mostra HipHop em Movimento.
Classificação etária: 12
Crédito da foto: Capa CD – Divulgação


TRANSMISSÃO DO PROGRAMA EVOLUÇÃO HIP HOP (RÁDIO EDUCADORA FM 107,5)
Sábado | 23 de abril | 17h às 18h
Local:
 Palco Principal – Teatro Vila Velha
Atrações:   Dexter (SP) e Fúria Consciente (BA)
Entrada: Franca
Classificação etária: Livre
Crédito da foto: Mateus Perreira
O Programa “Evolução HipHop”, da 107.5-Educadora FM, será transmitido (AO VIVO), direto do palco principal do Teatro Vila Velha, Passeio Público,  com a participação do rapper paulista DEXTER, ex-integrante do grupo 509 E, e do grupo baiano Fúria Consciente. Foi neste local que, há mais de 15 anos, aconteceram às primeiras reuniões do movimento Hip Hop na Bahia.

JAM SESSION HIP HOP

Sábado | 23 de abril | 18h às 21h.
Local:
 Teatro Vila Velha
Atrações: Daganja, Negro Davi, Anjos do gueto, Calibre Mc e Fall, Quatro Preto, RBF e Os Agentes.
Entrada: Franca
Classificação etária: Livre
Crédito da foto: Dj Branco
.


FEIRA HIP-HOP
Domingo| 24 de abril | 13h às 21hs
Local:
 Cabaré dos Novos – Teatro Vila Velha
Entrada: Franca
Classificação etária: Livre
Crédito da foto: Dj Branco

FINAIS – 4ª BATALHA DE BREAK – EVOLUÇÃO HIP HOP

Domingo | 24 de abril |  14h às 21h.
Local: Palco Principal – Teatro Vila Velha do Teatro Vila Velha
Entrada: Franca
Jurados: B.Boy Banks (SP), Bboy Crazy Luffy (CE), BGirl Weedja (PE)
Discotecagem: DJ Bandido
Coordenação: B.Boy Ananias e Bgirl Tina (Independente de Rua)
Classificação etária: Livre
Crédito da foto: João M. Meirelles


terça-feira, 12 de abril de 2011

Espetáculo "Na Teia de Ananse" - BA


Na Teia de Ananse é um espetáculo teatral, inspirado em contos e mitos de matriz africana, que revela a magia de um tecido narrativo inspirado nos narradores africanos - griots. A tessitura desta teia apresenta um panorama de conexões entre os narradores tradicionais africanos e o fio de narrativas que desvenda poeticamente o percurso de um uso exc...lusivamente religioso até a sua popularização como histórias dos mais velhos. Uma contextura cênica que interliga as dualidades e mistérios dos griots, os ardis do legendário Ananse – a aranha mítica, do povo africano axante, que ensinou aos homens a arte de tecer e contar histórias -, e, a vivência da atriz Tânia Soares, numa interação com temas que revelem imagens, sentimentos e atitudes que caracterizam as diversas ambiguidades do ser humano em sua influência mútua com a natureza, seus semelhantes e o mundo das divindades. A encenação é um desdobramento prático da pesquisa de Mestrado “Na Teia de Ananse – um griot no teatro e sua trama de narrativas de matriz africana”, desenvolvida por Rafael Morais no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas - UFBA. O espetáculo “Na Teia de Ananse”, encenado pelo grupo Teatro Griô, busca atingir o coração do espectador, marcando o lugar do encantamento e da simplicidade através de uma estética de sensibilidade que liga palco e platéia numa experiência única, mágica e impactante. Será apresentado, de 08 de abril a 01 de maio de 2011, de sexta a domingo, às 20 horas, no Espaço Cultural da Barroquinha.  

Autoria e Direção: Rafael Morais
Co-Autoria e Atuação: Tânia Soares
Assistente de Direção: Maicon Alisson
Cenário e Figurino: Gilson Rodrigues
Luz: Eduardo Tudella
Trilha Musical: Amadeu Alves
Criação Gráfica: Cristiano Borges
Assessoria de Imprensa: Graziela Velame
Produção: Malaika Kempf Braga e Daniele Brandão

Na Teia de Ananse – espetáculo inspirado em contos e mitos de matriz africana
De 08 de abril a 01 de maio de 2011, de sexta a domingo, às 20 horas
Espaço Cultural da Barroquinha
Contatos da produção do espetáculo:
(71) 8175-5652 / 3018-4888
malaika@teatrogrio.com.br; daniele@teatrogrio.com.br; rafael@teatrogrio.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Balé Folclórico da Bahia é atração do próximo domingo no TCA - BA

Companhia apresenta o espetáculo “Herança Sagrada”, aplaudido por 100 mil pessoas nos EUA,
tendo como abertura a peça “O Pedido de Casamento”, com o grupo Teatro NU

Para comemorar o Mês da Dança, o projeto Domingo no TCA reservou uma atração de prestígio internacional, o Balé Folclórico da Bahia, com o espetáculo “Herança Sagrada”, sob a direção geral de Walson Botelho e direção artística de Zebrinha, de volta a Salvador após três meses de sucesso nos Estados Unidos. A apresentação única será no dia 10 de abril, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 11 horas, com ingressos (inteira) a R$ 1,00 vendidos no mesmo dia, a partir das 9 horas, com acesso imediato do público.

Antes do Balé, às 10 horas, o grupo Teatro Nu se encarregará da abertura da programação do dia com o espetáculo “O Pedido de Casamento”, peça de 30 minutos reunindo os atores Fafá Menezes, Marcelo Praddo e Carlos Betão, sob direção de Gil Vicente Tavares.

Celebridades – Única companhia de dança folclórica profissional do país, o BFB foi criado em 1988, e em 1994 foi considerado pela Associação Mundial de Críticos como a “melhor companhia de dança folclórica do mundo”. Na recente turnê norte-americana, O jornal The New York Times estampou em crítica de duas páginas a manchete: “Jornadas Fantásticas - Quando o Balé Folclórico da Bahia aporta em Nova Iorque é tempo de festa”.

“Herança Sagrada” estreou no TCA, em 2008, por ocasião dos 20 anos do BFB, mas foi modificado e revisado para a turnê que durou três meses por 30 cidades norte-americanas, e foi aplaudido por cerca de 100 mil pessoas, incluindo celebridades artísticas como a cantora lírica Jessye Norman (que se apresentou no ano passado na Série TCA), Gloria Estefan, Danny Glover, David Parsons, Anne Hathaway, Harry Belafonte e Steven Spielberg. "O retorno do Balé Folclórico da Bahia aos Estados Unidos numa grande turnê como esta representa uma conquista, não só para a Bahia, mas para a dança do país inteiro", comemora Walson Botelho.
Espetáculo – No palco, 25 bailarinos, cantores e músicos exuberantes, vibrantes e incansáveis, com sua dança e sonoridade arrebatadoras. “Herança Sagrada” tem início com um ritual no qual Obatalá, criador do universo iorubá, traz até a Terra seu primeiro filho e Orixá, Exu, deixando-o responsável por dar vida a todos os seres animados e como seu principal mensageiro entre os segredos do Orun (firmamento) e o Aiyê (a terra).

Neste segmento novos adeptos são iniciados em cerimônias festivas, saudados pelas Divindades do panteão religioso africano, a exemplo de OGUM, o Orixá que representa a força da natureza contida no ferro e nas guerras; OXUM, a Deusa que encarna a força das águas doces, rios, cascatas; OBALUAIYÊ, Orixá das enfermidades e da morte; IANSÃ, Orixá que representa a força dos ventos e das tempestades e OXOSSI, protetor das florestas, caças e caçadores.  

Neste segmento novos adeptos são iniciados em cerimônias festivas, saudados pelas Divindades do panteão religioso africano, a exemplo de OGUM, o Orixá que representa a força da natureza contida no ferro e nas guerras; OXUM, a Deusa que encarna a força das águas doces, rios, cascatas; OBALUAIYÊ, Orixá das enfermidades e da morte; IANSÃ, Orixá que representa a força dos ventos e das tempestades e OXOSSI, protetor das florestas, caças e caçadores.
A segunda parte do espetáculo segue mostrando as mais importantes manifestações folclóricas baianas, a exemplo da Puxada de Rede, Capoeira, Samba de Roda, além da coreografia “Afixirê”, já um clássico do repertório do Balé, prestando homenagem ao legado cultural deixado pelos escravos numa forma de retribuir esta maravilhosa “Herança Sagrada”.
Companhia – Com sede em Salvador, a única companhia de dança folclórica profissional do país foi criada em 1988 por Walson Botelho e Ninho Reis. De lá para cá, o Balé Folclórico da Bahia já se apresentou em 182 cidades e em 19 países, dentre eles Estados Unidos, Itália, Canadá, Dinamarca, Austrália, Alemanha, França, Holanda e Suíça, além de ter conquistado sucesso de público e considerável prestígio da crítica especializada no Brasil e no exterior. Ao longo dessa trajetória, recebeu diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Fiat, como a melhor companhia de dança do país em 1990; o Prêmio Estímulo (oferecido pelo Ministério da Cultura como a melhor companhia de dança do país e melhor espetáculo de dança do país em 1993); o Prêmio Mambembão (oferecido pelo Ministério da Cultura como a melhor pesquisa em cultura popular e melhor preparação técnica de elenco em 1996); o Prêmio Bom do Brasil (oferecido pela Varig como um dos cinco mais importantes projetos sócio-culturais existentes no país em 2004) e o Prêmio Mérito ao Turismo (oferecido pelo Governo da Bahia pelos serviços prestados ao turismo no estado).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Batalha de Break abre inscrições - BA

<http://www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop/>*

Estão *abertas até o dia 19 de abril* às inscrições para a  *4ª Batalha de  Break Evolução Hip Hop*, só para b.boys e bgirls do estado da Bahia. Disputada em duplas no formato 2×2 no estilo b.boy, a batalha conta com três jurados de fora do estado e tem premiações para o 1º lugar de R$ 2.000.00,  2º lugar de R$ 1.500.00 e 3º lugar de R$ 1.000.00, um total de R$ 4.500.00 em dinheiro, além de troféus e medalhas. Para participar baixe a ficha de inscrição no blog www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop/  , preencha e  envie para o e-mail hiphopemmovimento2011@gmail.com. *As inscrições são GRATUITAS.*

A eliminatória acontece no dia 21 de abril (quinta-feira), às 13h, no Teatro  do IRDEB, fim de linha da Federação, com discotecagem de Dj Bandido. A final acontecerá no dia 24 de abril (domingo), às 15h, no Palco Principal do *Teatro Vila Velha, Campo Grande, Salvador-Ba.*

A 4ª Batalha de Break Evolução HipHop busca incentivar o fortalecimento da  dança de rua como uma linguagem artística e promover intercâmbio de artistas de breakdancing com dançarinos das mais variadas técnicas, além de ser uma das ações da *Mostra* *HipHop em Movimento* que acontece nos dias 23 e 24 de abril no Teatro Vila velha, na programação do  *VIVADANÇA Festival  Internacional Ano 5*.

Na mostra haverá oficinas de Break, Grafite e Dj, transmissão ao vivo do programa Evolução HipHop com a participação do rapper paulista *DEXTER (ex-509-E)*, uma feira com artigos de hip hop, show?s e uma mesa redonda com o tema *Hip Hop e Direitos Humanos: Mudando as Regras do Jogo? que contará com a presença do rapper *DEXTER, *do Secretário de Justiça, Cidadania e  Direitos Humanos, *Drº Almiro Sena*,  e do *Hamilton Borges*, militante do movimento negro e da luta anti-prisional, e convidados. *Toda programação é gratuita.*

*Mais informações:*
Dj Branco ? (71) 91510631
Milena Palácio  ? (71) 8816-4937
E-mail: hiphopemmovimento2011@gmail.com
Site?s: http://www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop/<http://www.rapnacional.com.br/2010/go.php?http://www.educadora.ba.gov.br/evolucaohiphop/>

http://www.teatrovilavelha.com.br/festivalvivadanca5/index.php<http://www.rapnacional.com.br/2010/go.php?http://www.teatrovilavelha.com.br/festivalvivadanca5/index.php>