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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Exposição Panáfrica, no Centro Cultural Solar Ferrão - BA

PANÁFRICA
Coleção Claudio Masella: um documento da arte africana no século XX

Abertura – 25 de fevereiro, às 19h
Centro Cutural Solar Ferrão - Pelourinho

A Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/IPAC/Secult – Ba) apresenta um dos maiores e mais importantes acervos de arte africana do Brasil na exposição Panafrica, a partir de 25 de fevereiro, às 19 horas, no Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho/Salvador). A montagem de longa duração trará 860 peças que apontam a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX, expressada em objetos, sobretudo máscaras, estatuetas e utensílios de uso cotidiano ou ritualístico. As obras foram doadas ao Governo do Estado da Bahia, em 2004, pelo industrial italiano Claudio Masella.

Muitas das obras da coleção nunca foram usadas, de fato, no cotidiano nem em rituais religiosos, contudo representam vários estilos étnicos das sociedades africanas. “A ideia para essa exposição, antes de tudo, foi colocar o maior número possível de peças, porque o que nos interessava era ver a exuberância da coleção, valorizando o conjunto e o trabalho artístico, que apresenta uma identidade”, diz André Vainer, responsável pela expografia de Panáfrica. “O visitante terá oportunidade de vivenciar uma espécie de mostra democrática, porque é ele quem vai dizer que peça de destaca, qual é a mais interessante, naquele conjunto”, completa.

Para valorizar o conjunto de peças, Panáfrica foi divida em três núcleos: no primeiro estão as Máscaras, que no contexto originário eram utilizadas em rituais aos antepassados, nos quais se considerava a presença de entidades espirituais; no segundo estão as Estatuetas, destinadas à representação de seres míticos ou à perpetuação da memória dos ancestrais (reis, rainhas ou chefes de linhagens), e, por fim, no terceiro núcleo, Instrumentos e Utensílios oferecem elementos da vida cotidiana, a exemplo de recipientes, jóias, pentes, cajados, bastões, assentos e outras insignes representativas do poder e do prestígio.

O historiador e pesquisador da Dimus Ademir Ribeiro explica que existem, além dos núcleos expositivos, outras duas salas especiais: Ibejis, dedicada às imagens em madeira que remetem aos gêmeos iorubanos, e Colonizadores, com estatuetas de produções recentes que aludem aos conquistadores europeus chegados ao continente africano a partir do final do século XIX. “Em Panafrica, apesar da separação por categoria de objeto, será possível encontrar, também, uma classificação por etnia. No núcleo das máscaras, por exemplo, veremos peças dos Iorubás, do Benim e de Camarões, entre outras”, diz. “A demanda por obras de arte africana criada pelo mercado internacional impeliu muitos artistas africanos habilidosos a aprenderem as técnicas e os estilos de outros grupos étnicos cujas obras eram mais requisitadas. Assim, alguns tipos de peça, hoje em dia, podem ser produzidos em diferentes localidades da África, caracterizando-se como verdadeiros estilos ‘pan africanos’, tomando a expressão do Prof. PhD. Babatunde Lawal da Virginia Commonwealth University”, completa, justificando o título da exposição.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lançamento do projeto Vila Samba - BA

Esta quinta-feira, será lançado o Projeto Vila da Samba, que ocorrerá as quintas- feiras do ano, no Cabaré dos Novos- Teatro Vila Velha, sempre as 20hs.
O grupo anfitrião será o Botequim, com seu trabalho de pesquisas que trouxe à Bahia a típica Roda de Samba do Sudeste.
Como convidados da inauguração Walmir Lima e Juliana Ribeiro, para deixar a noite mais interessante.
Antecipando o convite de carnaval, segue abaixo o banner do bloco Amor e Paixão susseraniado por Nelson Rufino em que a a cantora Juliana Ribeiro estará puxando o bloco junto com muita gente boa na Quinta de Carnaval na Avenida as 21hs. Essa faço questão da sua presença e participação no bloco.